Os corpos das crianças identificadas como Sophia, de 5 anos, e Samuel, de 3 anos, que morreram após um incêndio na noite deste sábado (03/08) na localidade Gogó da Ema, zona rural de Água Branca, permanecem na sede do Instituto de Medicina Legal (IML). Os corpos aguardam o resultado do exame de DNA para serem liberados.
O diretor do IML, Antônio Nunes, informou que, apesar da confirmação da família e vizinhos de que eram as crianças que estavam na residência, o exame de DNA é importante. Ele destacou que o exame também determinará se as vítimas estavam vivas quando foram atingidas pelas chamas.
Fonte:Reprodução
"A equipe foi lá e os cadáveres estavam muito carbonizados, com situação muito difícil, e foram enviados para Teresina. Aqui, tiramos pedaços de cartilagens e dentes, que ainda tinham alguns dentes bons. Era uma criança de cinco anos e outra de três anos. Enviamos para a Genética Forense. Normalmente, são feitos em Floriano, mas vieram para cá devido à dificuldade notória do caso. Teresina tem mais capacidade. Agora vai para o geneticista do DNA. Vamos tentar fazer com que esse laudo saia o mais rápido possível. O laudo deve dizer se estavam vivos ou não durante o incêndio", explicou Nunes.
O diretor também mencionou que é possível liberar os corpos antes da finalização do exame de DNA, mas sem a devida identificação.
"É possível, só que quando se libera antes da finalização, você teria que colocar um nome que não é o deles. Isso gera outra obrigação depois. Porque você coloca como cadáver não identificado. As pessoas querem o nome certo. Após a confirmação da identidade genética, você faz um ofício para o juízo competente e, com a aprovação, pode mudar a certidão de óbito para o nome correto. Então você tem essa consequência ao entregar logo o corpo", afirmou.
A perícia para identificar a motivação do incêndio, será realizada pelo Corpo de Bombeiros.
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