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Cidades

Imóveis são desapropriados para ampliação do Metrô de Teresina

A Secretaria Estadual dos Transportes (Setrans) informou que serão pagos cerca de R$ 9,5 milhões em indenizações às famílias que residem nos imóveis

O governo do Piauí dará início à desapropriação de quase 50 imóveis em Teresina para viabilizar as obras de ampliação do metrô da capital. A Secretaria Estadual dos Transportes (Setrans) informou que serão pagos cerca de R$ 9,5 milhões em indenizações às famílias que residem nos imóveis.

A primeira fase da desapropriação ocorrerá no trecho entre as estações do bairro Parque Ideal e do Renascença, na Zona Sudeste da cidade, e envolverá 13 imóveis. Para essa etapa, foram destinados R$ 1,7 milhão em indenizações. O trecho inicial tem um perímetro de 518 metros e ocupa uma área de 2.235 m². 

O foco principal dessa etapa é a duplicação da linha férrea existente, que atualmente possui 13,5 km e conecta o bairro Itararé ao Centro de Teresina.


Foto: Governo do Piauí 
Processo de desapropriação


A desapropriação foi autorizada por um decreto do governador Rafael Fonteles (PT), publicado na última terça-feira (3) no Diário Oficial do Estado. Os processos serão enviados à Procuradoria-Geral do Estado (PGE), que irá ajuizar as ações para obter os termos de emissão de posse.

Assistentes sociais da Setrans visitaram os moradores afetados, explicaram o processo e realizaram reuniões para garantir transparência na medida. Cada família foi cadastrada e teve o imóvel avaliado para determinar o valor justo de indenização, permitindo que elas busquem novas residências.

Expansão

A ampliação faz parte de um projeto de revitalização e modernização do Metrô de Teresina, lançado em março deste ano, e prevê triplicar o número de usuários diários, de 4 mil para 12 mil.

O projeto inclui:
•Duplicação da linha de 13,5 km: do bairro Itararé ao Centro;
•Construção de uma nova estação: inaugurada em novembro no bairro Colorado;
•Reformas das estações existentes: Alberto Silva, Frei Serafim, Boa Esperança, Renascença e Itararé;
•Obras de infraestrutura: rebaixamento da Avenida Higino Cunha para construção de uma passagem inferior;
•Centro de Controle de Operações (CCO): para monitorar os trens em tempo real.

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