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Economia

Piauí deve extrair mais de 1 milhão de toneladas de minério de ferro em 2025

O aumento da atividade mineral tem impulsionado as exportações piauienses, reforçando o papel do estado no mercado global de minériosMineração

A atividade da mineração tem se desenvolvido e impactado positivamente a realidade de 21% do território piauiense devido à descoberta de depósitos minerais significativos e ao desenvolvimento de projetos voltados à exploração de suas riquezas naturais. Até o final deste ano de 2024, o Piauí já exportou mais de 500 mil toneladas de minério de ferro. Para o próximo ano, a perspectiva é extrair mais de 1 milhão de toneladas do produto.

“A expansão da mineração no Piauí representa desenvolvimento econômico e social, com impactos positivos em diversas áreas, como geração de emprego e renda, aumento na arrecadação, desenvolvimento regional e local”, afirma Bruno Casanova Cerullo, superintendente de Mineração e Energias Renováveis da Secretaria Estadual de Planejamento.

O estado possui uma ampla diversidade mineral, com destaque para o níquel, abrigando uma das maiores reservas deste mineral em todo o país. Essas reservas estão localizadas principalmente na região de São João do Piauí e Capitão Gervásio Oliveira. O Projeto Santa Fé, conduzido por empresas de mineração, tem foco na exploração desse minério.


Foto: Divulgação 


A exploração do ferro ocorre especialmente na região de Paulistana e Curral Novo do Piauí, onde há depósitos significativos do mineral. Em Piripiri já há extração intensa de ferro. A exploração é realizada com foco na exportação e no abastecimento do mercado interno. Já o fosfato é encontrado em grande quantidade, principalmente na região de Simplício Mendes, com potencial de uso na fabricação de fertilizantes agrícolas. A cidade de Gilbués tem chamado a atenção em virtude da grande qualidade de manganês. A opala é a marca da cidade de Pedro II, considerada uma das principais fontes dessa pedra preciosa no Brasil. 

O Piauí também possui calcário, especialmente na região de Antônio Almeida e Morro Cabeça no Tempo, amplamente explorado para a produção de cimento e outros usos industriais. E as cidades de Lagoa do Piauí e Monsenhor Gil possuem reservas de diabásio.


Foto: Divulgação O aumento da atividade mineral tem impulsionado as exportações piauienses, reforçando o papel do estado no mercado global de minérios. Com foco nessa expansão, tanto o Governo do Estado como empresas privadas têm realizado investimentos em infraestrutura e logística para viabilizar a exploração e o escoamento dos minérios. Projetos como a Ferrovia Transnordestina têm sido apontados como essenciais para o escoamento da produção.

Para 2025, estão previstos início da extração de níquel na região de São Raimundo Nonato, e minério de ferro na região norte do estado, a partir de Piripiri em direção a Caxingó. O estado também possui grande potencial para água subterrânea e fósforo, utilizado na agricultura, além de estudos promissores na Bacia do Rio Parnaíba, com indícios de gás natural. Essas riquezas minerais deverão impulsionar significativamente a economia regional nos próximos anos.

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