A greve dos professores de diversas universidades e institutos federais terá início nesta segunda-feira, (15), em várias partes do país. A categoria reivindica reajuste salarial e a equiparação dos benefícios aos dos servidores do Poder Judiciário e do Congresso Nacional.
O Instituto Federal do Piauí (Ifpi) é uma das instituições onde os docentes aderiram ao movimento grevista. Já na Universidade Federal do Piauí (UFPI), o indicativo de greve já foi aprovado, mas sem data para iniciar.
Os professores têm representações sindicais distintas e a adesão ao movimento grevista não é unificada. A categoria exige reajuste salarial de 22%, dividido em três parcelas iguais de cerca de 7%, a serem incorporadas na remuneração em 2024, 2025 e 2026.
Conforme os sindicatos, o aumento corresponde às perdas salariais desde 2016, somadas à projeção de inflação até 2025.
O governo federal propôs reajuste somente a partir de 2025. A ideia é aumentar os salários em 4,5% no próximo ano e mais 4,5% em 2026. Em contrapartida, o governo sugeriu aumentar em quase 52% o auxílio-alimentação, de R$ 658 para R$ 1 mil por mês.
A proposta inclui também 51% de reajuste no auxílio-creche e no auxílio-saúde. O governo está disposto a reajustar esses benefícios já a partir de maio de 2024.
Os sindicatos rejeitam a proposta, alegando que não atende às reivindicações da categoria.
Diante deste impasse, as negociações entre governo e sindicatos continuam em andamento.
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