Nesta segunda-feira (18), servidores técnico-administrativos em Educação das universidades federais de todo o Brasil iniciaram greves em diversas instituições. O objetivo da paralisação é pressionar o governo por um reajuste salarial para o ano de 2024 e por melhorias nos planos de carreira.
O indicativo de greve foi aprovado em plenária da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra).
Durante a assembleia, os trabalhadores destacaram a necessidade de melhores condições de trabalho e remuneração justa para a categoria.
Apesar da adesão à greve em diversas universidades federais, na Universidade Federal do Piauí (UFPI) alguns professores decidiram manter as aulas nesta segunda-feira. A decisão foi tomada em assembleia interna, levando em consideração a importância do calendário acadêmico e o compromisso com o ensino e os estudantes.
Por meio de nota, a Assessoria de Comunicação da instituição se posicionou diante da greve.
Confira na íntegra:
Nota de esclarecimento
A Universidade Federal do Piauí (UFPI) informa que, conforme previsto em calendário acadêmico, as aulas do período letivo 2024.1 tiveram início na última sexta-feira, dia 15, e que, mesmo com a greve dos servidores técnico-administrativos, as aulas estão mantidas.
Vale ressaltar que, embora os professores permaneçam trabalhando, entende-se que, dependendo do componente curricular da disciplina ministrada e das atividades previstas por cada curso, a ausência de servidores pode impactar no planejamento docente.
Assim, a Administração Superior está atuando junto às direções de unidades de ensino, para dar o suporte necessário e possível para garantir a continuidade das atividades.
A Administração Superior informa também que está em diálogo com o Sindicato dos Servidores para definição das atividades essenciais na Instituição, o que assegurará a manutenção do funcionamento de setores importantes para a comunidade acadêmica.
A Administração Superior ressalta, ainda, que respeita o direito de greve dos servidores, entende como importante a pauta da categoria e deseja que as negociações junto ao governo federal se encaminhem de forma exitosa.
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