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Jornalismo

Laudo descarta envenenamento por cajus no caso de irmãos mortos

Os irmãos foram mortos em agosto de 2024, e o Instituto Criminalística já havia apontado a presença de terbufós, um veneno agrícola, nos corpos

O laudo definitivo da Perícia Científica do Piauí confirmou que os irmãos Ulisses Gabriel da Silva, de 8 anos, e João Miguel da Silva, de 7 anos, não foram envenenados com cajus. A reviravolta no caso pode levar à soltura de Lucélia Maria da Conceição, de 52 anos, vizinha das crianças, ainda nesta semana.

Com base no laudo, o Ministério Público Estadual solicitou a liberdade de Lucélia e pediu novas diligências. Segundo o delegado geral Lucy Keyko, o exame nos cajus enviados para análise não detectou veneno. “Não havia substância toxicológica nos cajus”, afirmou.


Foto: Reprodução 

Os irmãos foram mortos em agosto de 2024, e o Instituto Criminalística já havia apontado a presença de terbufós, um veneno agrícola, nos corpos. No entanto, o alimento que causou o envenenamento ainda é desconhecido.

Em janeiro deste ano, a tragédia se repetiu na mesma família. A mãe dos garotos, Francisca Maria da Silva, 32 anos, dois irmãos e um tio foram mortos por envenenamento, enquanto outras quatro pessoas foram hospitalizadas com intoxicação por terbufós.

Francisco de Assis Pereira da Costa, 53 anos, casado com a avó das crianças e padrasto da mãe das vítimas, foi preso no dia 8 de janeiro, suspeito de envenenar as oito pessoas. O caso segue em investigação.

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