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Polícia

Criança espancada e morta é enterrada em Teresina sob forte comoção

Anna Kerolayne deu entrada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) com sinais alarmantes de maus-tratos, o que resultou em sua morte encefálica.

Na tarde desta terça-feira (23), o corpo da pequena Anna Kerolayne Gomes Nunes, de apenas 3 anos, foi sepultado após ter sido velado na residência de familiares, localizada no bairro Lourival Parente, zona Sul de Teresina, capital do Piauí. 

  

Foto: Reprodução. 
   

Anna Kerolayne deu entrada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) com sinais alarmantes de maus-tratos, o que resultou em sua morte encefálica. Após uma série de exames realizados na UTI pediátrica do HUT, o corpo da criança foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) na noite anterior (22), por volta das 23 horas, para que pudesse ser velado e sepultado.

O velório foi organizado pela família paterna da menina, que, em meio à dor da perda, expressou sua revolta e tristeza com o caso. Em entrevista concedida ao programa Band Piauí, duas tias da criança, Vania Barros e Francisca Galvão, manifestaram seus sentimentos e clamaram por justiça.

Vania Barros relatou que Anna foi levada para Esperantina no mês de janeiro e desde então não teve mais contato com a menina, o que aumenta a angústia da família diante da tragédia. Já Francisca Galvão, tia e avó da criança, expressou a saudade que ficará no coração e fez um apelo veemente por justiça diante do ocorrido.

ENTENDA O CASO

Ana Karoline Gomes Nunes, de apenas 3 anos, teve sua vida interrompida de forma trágica, sendo vítima de agressões físicas que resultaram em sua morte. A mãe e o padrasto da criança, identificados como M.K.N. de O. e F.S.R., foram presos nesta segunda-feira (22) sob a suspeita de estarem envolvidos no crime.

Ao Portal Band Piauí, a Delegada Polyana Oliveira, Especializada no Atendimento da Mulher e Grupos Vulneráveis da Polícia Militar de Esperantina, o casal pode responder por homicídio qualificado, envolvendo tortura e em contexto de violência doméstica e familiar contra menor, além do crime de feminicídio.

O cumprimento do mandado de prisão foi realizado após investigações sobre a morte da menina. A investigação começou após denúncias feitas pelo corpo médico do HUT ao Conselho Tutelar, revelando as agressões sofridas pela criança. Durante as buscas realizadas nos endereços ligados ao casal, foram apreendidos aparelhos celulares que passarão por perícia.

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