A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (6), a segunda fase da Operação Melhor Idade, que investiga uma quadrilha especializada em fraudes contra o INSS. Idosos do Piauí, São Paulo, Goiás e Distrito Federal são suspeitos de ceder suas impressões digitais e fotografias para a criação de identidades falsas, usadas para obter benefícios previdenciários indevidos.
Foto: Polícia Federal
Até o momento, foram identificados 21 “idosos de aluguel”, responsáveis por mais de 285 CPFs e títulos eleitorais falsificados. Com estes documentos falsos, contendo dados biográficos falsos, mas ostentando biometria (face e digital) dos “idosos de aluguel”, o grupo criminoso conseguiu abrir contas bancárias, ingressar no Cadastro Único do Governo Federal e obter aproximadamente 259 Benefícios de Prestação Continuada ao Idoso, que paga um salário mínimo por mês. A fraude gerou um prejuízo estimado de R$ 23 milhões aos cofres públicos e poderia ter chegado a R$ 35 milhões se o esquema não fosse interrompido.
Foto: Polícia Federal
Ao todo, 16 mandados foram cumpridos, mas a PF ainda não detalhou quantos ocorreram no Piauí ou se houve prisões no estado. Na primeira fase da operação, realizada em janeiro, três pessoas foram presas e diversos documentos falsos foram apreendidos.
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