A Polícia Civil do Piauí, deflagrou, nesta quinta-feira(11), a “Operação Jogo Sujo”. O  influencer Italo Bruno Nunes da Silva, foi preso suspeito por lavagem dinheiro, organização criminosa e jogos de azar, cujas pena pode atingir até 18 anos de prisão. A ação prendeu em torno de onze pessoas.

  

Foto: Reprodução/Redes sociais. 

   Segundo as investigações, realizada por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática – DRCI,  o jovem teria movimentado pelo menos, R$ 4 milhões em um período de dois meses para membros de facção criminosa.

Durante coletiva realizada na sede da Secretaria Segurança Pública, os delegados Matheus Zanatta e Humberto Macola relataram  como funcionava o esquema.

"O principal alvo da operação é o Italo Bruno, que mantinha movimentação bancária com uma pessoa que está no sistema prisional e é integrante de facção criminosa. Tudo leva a crer que Italo esquentava o dinheiro da facção, e ele precisa explicar o motivo de estar fazendo movimentação bancária com esse investigado que está no sistema prisional", disse Matheus Zanatta.

"Esse pessoal angariava dinheiro dessas rifas, distribuía para outras pessoas, compravam imóveis, carros e moto de luxo no intuito de dar legalidade a esse dinheiro, por isso que foi caracterizada a lavagem de capitais. Esse dinheiro também estava sendo movimentado por uma pessoa que está no sistema prisional, que é faccionada, e que possivelmente o principal alvo da operação que é o ítalo, ele lavava dinheiro para essa facção criminosa", destacou o delegado Matheus Zanatta.

  

Foto: Reprodução/Segurança do Piauí. 

   Eles estariam usando "rifas" online  procedente de crimes de facções criminosas. A operação ainda apreendeu oito carros e 13 motos, além de drogas. Entre os envolvidos, foram presos a mãe, a irmã e uma ex-namorada do influencer, um funcionário da Assembleia Legislativa do Piauí e outras pessoas que trabalhavam com o influencer. De acordo com a polícia, estão sendo investigados outros suspeitos em despachar e esconder os veículos das rifas. O delegado Alisson destacou que alguns dos supostos prêmios não estavam em nomes dos ganhadores das rifas. Inclusive, os premiados também poderão ser investigados.

  

Foto: Ascom/ Secretária de Segurança Pública do Piauí. 

   "Ele usava o Instagram, divulgava o site com o nome dele, a pessoa fazia as rifas e ele dizia que sorteava, apesar de alguns levantamento apontar que alguns ganhadores com prêmios relevantes não foram divulgados, alguns carros não estavam nos nomes dos ganhadores, vamos verificar isso, porque nos causa estranheza", aponta o delegado.