A Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), por meio da Superintendência de Operações Integradas (SOI) e com o apoio da Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP), deflagrou nesta terça-feira (3), uma nova fase da Operação Ouro Sujo, que resultou na prisão de três pessoas e no bloqueio de bens em Teresina.
A ação teve como foco desarticular um grupo investigado por furtos qualificados, receptação e associação criminosa.
Durante a operação, foram cumpridos três mandados de prisão temporária, quatro de busca e apreensão domiciliar e determinada a suspensão das atividades de um estabelecimento comercial suspeito de envolvimento no esquema.
Foto: DivulgaçãoAs medidas judiciais foram expedidas após investigações apontarem o furto de joias, perfumes e peças de vestuário de uma residência na capital, avaliados em aproximadamente R$ 20 mil, que teriam sido revendidos a uma ourivesaria localizada no Centro da cidade.
De acordo com a SSP-PI, entre os presos está uma ex-funcionária doméstica, identificada como a responsável pelos furtos na residência onde trabalhava. Segundo as apurações, ela repassava os objetos a um comerciante do ramo de ourivesaria que, de forma consciente, adquiria e revendia os bens de origem ilícita.
A decisão judicial também determinou o bloqueio de contas bancárias e aplicações financeiras dos envolvidos, até o limite de R$ 20 mil, além da suspensão das atividades do estabelecimento investigado. A medida busca impedir a continuidade das práticas criminosas e assegurar a reparação dos prejuízos à vítima.
O superintendente de Operações Integradas da SSP-PI, delegado Matheus Zanatta, ressaltou a importância da operação no combate aos crimes patrimoniais no estado.
“Essa operação reforça o compromisso da Secretaria de Segurança Pública com a investigação qualificada e a repressão à receptação, que é uma das engrenagens que mantém o ciclo da criminalidade patrimonial. O combate a esse tipo de comércio ilegal é fundamental para desarticular as redes que lucram com o crime e trazem prejuízos à sociedade”, afirmou o delegado Zanatta.
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