A Polícia Civil do Piauí abriu investigação para apurar ameaças feitas contra o diretor do Instituto de Metrologia do Estado do Piauí (Imepi), Júnior Macedo, após o órgão ter colaborado com a Operação Carbono Oculto 86 ação que desarticulou um esquema de adulteração e distribuição irregular de combustíveis ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
A operação, deflagrada em parceria com a Secretaria de Fazenda (Sefaz) e o Imepi, resultou na interdição de 49 postos de combustíveis em todo o estado. As autoridades estimam que o trabalho pode recuperar cerca de R$ 20 milhões desviados em fraudes fiscais e financeiras.
Foto: ReproduçãoApós o avanço das investigações, o diretor do Imepi passou a receber ameaças, supostamente vindas de integrantes da facção criminosa. O caso já está sendo acompanhado pela Polícia Civil e por outros órgãos de segurança.
Em nota oficial, o instituto declarou que o episódio está sendo tratado com seriedade e reafirmou confiança nas forças de segurança do estado. “O IMEPI reitera total confiança nas instituições de segurança e reforça que o episódio ocorre em meio a um trabalho firme e transparente que vem sendo desenvolvido nesta gestão, com foco em modernização, combate a irregularidades e fortalecimento da fiscalização em todo o estado”, diz o comunicado.
A Operação Carbono Oculto 86 faz parte das ações integradas de combate ao crime organizado no Piauí, que vêm sendo intensificadas nos últimos meses para desmantelar esquemas de lavagem de dinheiro e fraudes em setores estratégicos da economia.
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