A Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa (NMDER) realiza, nesta sexta-feira (07), o III Encontro Estadual do Método Canguru, dentro da programação do Novembro Roxo, campanha internacional de conscientização sobre a prematuridade. O evento acontece das 7h30 às 17h e reúne tutores do método de todo o Piauí para discutir estratégias de fortalecimento do cuidado humanizado aos recém-nascidos prematuros.

A neonatologista e coordenadora nacional do Método Canguru, Dra. Zeni Lamy, participa do encontro com a palestra “Método Canguru: caminhos para a continuidade do cuidado entre a atenção hospitalar e a atenção primária à saúde”, além de acompanhar oficinas multiprofissionais com as equipes da maternidade.

Foto: AscomSegundo a coordenadora estadual do Método Canguru e neonatologista da NMDER, Isabel Marlúcia, o evento é uma oportunidade de alinhar diretrizes e aprimorar a atuação dos profissionais que lidam diariamente com bebês prematuros. “O dia 7 é um momento estratégico para alinharmos diretrizes e qualificar a atuação dos tutores que trabalham diariamente com o cuidado ao bebê prematuro. A presença da Dra. Zeni reforça o compromisso com a continuidade do cuidado entre o hospital e a comunidade”, ressalta Isabel.

A NMDER é referência estadual no atendimento a recém-nascidos e, de janeiro a setembro de 2025, registrou 4.985 nascimentos, sendo que pouco mais de 30% corresponderam a prematuros. Os números evidenciam a necessidade de assistência especializada, humanizada e contínua.

Foto: AscomA programação do Novembro Roxo segue entre os dias 12 e 17 de novembro, com a exposição fotográfica “Garanta aos prematuros começos saudáveis para futuros brilhantes”, no Teresina Shopping (térreo, próximo ao Banco do Brasil). A mostra retrata histórias reais de famílias que enfrentaram a prematuridade e o trabalho das equipes de saúde no cuidado integral e humanizado.

O encerramento das ações será em 17 de novembro, com o Dia D da Prematuridade no Teresina Shopping, reunindo mães, familiares e profissionais de saúde em rodas de conversa e momentos de partilha. “A exposição e o Dia D mostram que cada bebê prematuro vive uma trajetória de desenvolvimento contínuo, acompanhada por uma rede de cuidado e apoio. O processo não se encerra na alta hospitalar; ele se constrói todos os dias, com vínculo, presença e acolhimento”, acrescenta Isabel Marlúcia.