Os preços de remédios vão subir a partir de abril e devem ficar até 4,5% mais caros. A projeção é do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos) e da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), com base nas regras de reajuste anual.
Segundo a legislação vigente, o reajuste ocorre anualmente no início de abril e é determinado pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), órgão vinculado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Este percentual é estabelecido considerando a inflação acumulada e outros indicadores do mercado farmacêutico.
“Para chegar ao índice, a CMED observa fatores como a inflação dos últimos 12 meses (IPCA), a produtividade das indústrias de medicamentos, custos não captados pela inflação, como o câmbio e tarifa de energia elétrica e a concorrência de mercado, conforme determina o cálculo definido desde 2005”, informou o ministério.
Vale ressaltar que o reajuste não significa um aumento automático nos preços, mas sim um teto permitido para o ajuste. A pasta alerta para a importância de se atentar a essas mudanças e buscar informações sobre as alternativas disponíveis no mercado.
A CMED, órgão interministerial composto por representantes dos ministérios da Saúde, Casa Civil, Justiça e Segurança Pública, Fazenda e Desenvolvimento, além da participação da Anvisa, desempenha um papel crucial na regulação do mercado de medicamentos. Suas atribuições incluem estabelecer limites para os preços, promover a concorrência, monitorar a comercialização e aplicar penalidades em casos de descumprimento das normas.
Fonte: Agência Brasil
Dê sua opinião: