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Band Política

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Vereadores rebatem críticas de Silvio Mendes sobre custos da Câmara

Prefeito afirmou que Legislativo custa R$ 270 milhões por ano; parlamentares acusaram gestão de tentar transferir responsabilidades

As declarações do prefeito de Teresina, Silvio Mendes (União Brasil), de que a Câmara Municipal gera um custo anual de cerca de R$ 270 milhões ao município, geraram forte reação entre os vereadores durante a sessão desta terça-feira (19). O vereador Eduardo Draga Alana (PSD) afirmou que o prefeito tenta criar uma “cortina de fumaça” para justificar falhas na gestão.

“Teresina, assim como várias outras cidades, tem por lei o direito às emendas parlamentares. O prefeito quer jogar a culpa do desastre da gestão nos vereadores, expondo gabinetes e emendas, como se houvesse um alto custo nesta Casa. Quem ganha é o povo quando os vereadores têm autonomia para destinar recursos, seja para calçamento, UBS ou remédios. Se a gestão não está andando, que coloque a culpa nos secretários ou nele próprio”, declarou.

Foto: Eduardo Costa/Band PiauíJá o vereador Ismael Silva (Progressistas), que voltará ao comando da Secretaria de Educação do município em setembro, tentou acalmar os ânimos e apontou que a fala do prefeito ocorreu como reação às cobranças recebidas, mas ponderou sobre o cenário fiscal.

“Os custos da Câmara têm previsão constitucional e legal. O prefeito se defendeu das críticas elevadas, mas é preciso considerar as dificuldades financeiras encontradas em todas as áreas, como na educação, com dívidas herdadas de 2023 e 2024. É fato que hoje já temos três CPIs abertas em seis meses, enquanto na gestão passada foi apenas uma em quatro anos. Talvez haja excesso, mas também há responsabilidades acumuladas”, destacou.

Foto: Band PiauíO clima, neste momento, é de tensão entre o Executivo e Legislativo, o que não é nada bom para Teresina.

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