A partir desta segunda-feira (18), os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Piauí (UFPI) paralisam suas atividades por tempo indeterminado. A decisão, tomada em assembleia no último dia (11), é parte de uma greve nacional que busca reivindicar um reajuste salarial para o ano de 2024 e melhorias nos planos de carreira.

A falta de avanço nas negociações com o governo é o principal motivo por trás da greve, segundo Bartolomeu Carvalho, presidente do SINTUFPI. “Após vários meses de tentativas de negociação com o governo, não obtivemos nenhum avanço concreto em relação às nossas reivindicações. A greve ocorre por essa falta de diálogo do governo, com uma proposta de reajuste zero para 2024. Hoje, temos 53% de perdas inflacionárias acumuladas dos últimos anos. Também não houve avanço na reestruturação do PCCTAE (Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação). E ainda, permanece a política de contingenciamento de recursos do orçamento federal, que prejudica diversas áreas do serviço público, como a Educação” afirma.

Em Teresina, o Comando Local de Greve realizará atividades diárias em frente à Preuni, Prefeitura Universitária, com assembleias às quartas-feiras. Além disso, estão previstas mobilizações no pórtico da UFPI a partir das 8h da manhã. Nos demais campi da UFPI, o Comando de Greve também promoverá ações para conscientização e mobilização dos servidores.

A paralisação visa pressionar o governo por medidas que garantam melhores condições de trabalho e valorização dos servidores técnico-administrativos em Educação.