Sábado, 13 de dezembro de 2025, 12:43
Polícia

SSP-PI cumpre mandados e bloqueia R$ 5 milhões na segunda fase da Operação Macondo

Ação integrada mirou grupo suspeito de agiotagem e lavagem de dinheiro na capital piauiense

A Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI) deflagrou, nesta quinta-feira (11), a segunda fase da Operação Macondo, dentro das ações do Pacto Pela Ordem. A ofensiva mobilizou equipes das Polícias Civil e Militar para cumprir medidas judiciais contra investigados por envolvimento em um esquema organizado de concessão ilegal de crédito, associado à lavagem de dinheiro e outros crimes.

Em Teresina, foram executados dois mandados de prisão e dois mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de R$ 5 milhões nas contas dos suspeitos, conforme determinação judicial. A nova etapa dá continuidade às investigações que identificaram movimentações financeiras incompatíveis com a renda declarada dos alvos.


Foto: SSP-PIDe acordo com os relatórios de inteligência, o grupo utilizava contas de terceiros para mascarar a origem e a circulação dos valores ilícitos. As apurações também apontam que os suspeitos operavam de maneira estruturada, explorando economicamente pessoas em situação de vulnerabilidade.

O superintendente de Operações Integradas da SSP-PI, Matheus Zanatta, detalhou o modo de atuação do grupo.

“As investigações revelaram que os suspeitos ofereciam empréstimos sem qualquer formalização contratual, com juros que ultrapassavam 30% ao mês. Além disso, utilizavam métodos coercitivos de cobrança, como ameaças, constrangimentos públicos e intimidação de familiares das vítimas. O objetivo da operação é interromper esse ciclo de exploração e responsabilizar os envolvidos”, destacou.

A operação foi coordenada pela Superintendência de Operações Integradas (SOI) e contou com apoio operacional da Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP). Segundo a SSP-PI, a segunda fase da Operação Macondo reforça o compromisso das forças de segurança no combate ao crime organizado e na proteção de trabalhadores autônomos e pequenos comerciantes, principais alvos desse tipo de prática criminosa.

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