Quinta, 04 de dezembro de 2025, 11:43
Saúde

FMS inicia instalação de ovitrampas para monitorar Aedes aegypti em Teresina

Nova estratégia de vigilância utiliza armadilhas para identificar e controlar focos do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) deu início à implantação de uma nova estratégia de Vigilância e Controle do Aedes aegypti na zona Sudeste de Teresina. A ação consiste no uso de ovitrampas armadilhas específicas para coleta de ovos do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya método que já vinha sendo aplicado nas zonas Norte, Centro-Norte e Leste da capital.

As armadilhas serão distribuídas em imóveis selecionados dentro das áreas definidas pelo “Sistema Conta Ovos”, desenvolvido pela Fiocruz. O monitoramento acontecerá mensalmente, ao longo de uma semana, período em que as fêmeas do Aedes são estimuladas a depositar ovos. Após a coleta e análise das palhetas das ovitrampas, as equipes compostas por médicos-veterinários, biólogos e agentes de saúde definirão as ações de controle necessárias.


Foto: FMSA metodologia foi apresentada durante evento realizado nesta quinta-feira (27), no Teatro João Paulo II, no bairro Dirceu, reunindo equipes da Atenção Básica e da Gerência de Zoonoses. Profissionais da Estratégia Saúde da Família, Agentes de Combate a Endemias e supervisores de campo participaram da explanação.

Segundo Oriana Bezerra, veterinária do Núcleo de Controle de Roedores e Vetores (NUCRV), da Gerência de Zoonoses da FMS, o encontro tratou sobre a importância do uso das armadilhas como ferramenta de vigilância entomológica. “A palestra abordou o uso das ovitrampas como estratégia de vigilância entomológico do Aedes em Teresina, ressaltando a importância do conhecimento da ferramenta pelas equipes, objetivando a adesão da sociedade na eliminação e manutenção do ambiente livre de criadouros, pois a diretriz definida pelo Ministério da Saúde altera a periodicidade dos ciclos de visitas dos agentes, como também a territorialidade.”

O gerente da Gerência de Zoonoses, Joaquim Gomes, reforçou o papel da comunidade no combate ao mosquito. “Cerca de 80% dos focos do mosquito estão dentro das residências. É fundamental evitar o acúmulo de água em recipientes que possam servir de criadouros. Contamos com a colaboração de todos para eliminar esses focos e prevenir novos casos. Essa é uma missão coletiva”, finalizou.

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