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Segurança

Projeto “Elas na Defesa” absolve réu após 19 anos à espera de julgamento no Piauí

Iniciativa formada por advogadas criminalistas atua de forma voluntária em casos do Tribunal do Júri com foco na reparação de injustiças históricas

Um caso emblemático marcou a atuação do projeto Elas na Defesa, no último dia 3 de julho, no município de União, no Piauí. Após quase duas décadas de espera, um réu foi absolvido por legítima defesa graças à atuação de um grupo de advogadas criminalistas que compõem a iniciativa exclusivamente feminina.

Formado por Camila Ferreira, Conceição Oliveira, Kananda Santos, Nathália Freitas e Taline Prado, o projeto nasceu do propósito comum dessas profissionais em dedicar parte de sua atuação a causas que envolvem mais do que processos judiciais — envolvem histórias de vidas marcadas por falhas do sistema e pela morosidade da Justiça.

Foto: Reprodução O Elas na Defesa se concentra em casos do Tribunal do Júri onde é possível identificar omissões ou distorções processuais que precisam ser corrigidas. A proposta é: atuar com estratégia, empatia e coragem em nome da justiça.

No caso mais recente, o grupo assumiu a defesa de um réu que aguardava julgamento há 19 anos. A atuação da equipe conseguiu demonstrar de forma contundente que o acusado agiu em legítima defesa, levando o Conselho de Sentença à absolvição por unanimidade.

Além do êxito jurídico, a vitória representa um símbolo do que o projeto defende: a transformação da Justiça por meio da presença feminina qualificada e comprometida. Para as advogadas, a atuação da mulher no júri traz não apenas domínio técnico, mas também escuta, sensibilidade e firmeza.

“Justiça não se faz com pressa, mas com verdade”, afirmam as integrantes do projeto, que já se preparam para novos casos.

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