Nossa coluna conversou com alguns articuladores do PT de Teresina e foi uma fala quase que unânime: o palanque do deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Teresina, Fábio Novo, está repleta de aliados, muitos deputados mas poucos vereadores. Não estamos falando de espaços físicos ou delimitações geográficas, mas espaço para diálogos políticos e estratégicos, sem muitos retornos sobre a chapa proporcional que contemple os petistas históricos que carregam a ensígnia da estrela há muitos anos na capital piauiense.

A exemplo do vereador Venâncio Cardoso (atualmente faz parte do PDSB mas já está de malas prontas para o PT), que das reuniões de bairro às festas de Carnaval esteve ao lado de Fábio Novo, demonstrando um alinhamento cristalino de seu nome com o da base petista.

No entanto, lembremos que Venâncio Cardoso, Gustavo de Carvalho (PSDB) e Joaquim Caldas (MDB), todos vereadores de mandato, foram vetados de se filiarem ao PT de Teresina na abertura da janela partidária.

Seria essa uma estratégia de não misturar o eleitorado ou a distância, como foi dito por um dos interlocutores da esquerda, seria apenas um escalonamento da ordem de prioridades? A real pergunta é: em uma chapa de 24 pré-candidatos a vereadores petistas, quem seria a calda eleitoral de quem?