Durante sessão realizada nesta quarta-feira (21) na Câmara Municipal de Teresina, o vereador Pedro Alcântara (Progressistas) causou polêmica ao responsabilizar os partidos PT e MDB pela crise financeira que atinge a Prefeitura da capital piauiense. Segundo ele, as duas siglas tiveram ampla participação na gestão do prefeito Dr. Pessoa e teriam contribuído diretamente para o desequilíbrio das contas públicas.
“Quem quebrou a Prefeitura foi o PT e o MDB. Os dois estavam lá ajudando a quebrar. Tinham milhares de cargos na gestão do Dr. Pessoa. Ele só assinava. Quem mandava eram esses dois partidos”, afirmou Alcântara, em tom contundente. “Agora querem tirar o corpo de banda. Quebraram a Prefeitura de Teresina”, concluiu.
Foto: redes sociaisAlém das críticas às siglas, o vereador também direcionou ataques ao deputado estadual Fábio Novo (PT), afirmando que o parlamentar “precisa se resumir à sua insignificância”.
“O Fábio Novo tem que se resumir à sua insignificância de derrotado. Perdeu a eleição e está chorando”, disparou.
As declarações repercutiram imediatamente no plenário da Câmara e geraram protestos entre os vereadores. Eduardo Draga Alana (PSD) reagiu às acusações e cobrou transparência na apuração dos fatos relacionados à crise financeira.
“O atual vice-prefeito e secretário de Governo também fez parte da gestão passada. A gente não pode passar a mão nos olhos. É preciso esclarecer onde foi que esse dinheiro foi gasto”, rebateu.
Foto: reproduçãoJá o vereador João Pereira (PT) saiu em defesa do deputado Fábio Novo e destacou um aumento significativo na arrecadação municipal neste início de ano.
“De janeiro a abril de 2025 houve um incremento de aproximadamente R$ 200 milhões na receita da Prefeitura. O deputado Fábio Novo falou a verdade. E a verdade incomoda. Precisamos de informações claras para responsabilizar quem errou”, declarou.
A crise nas finanças da Prefeitura de Teresina tem sido tema recorrente nas discussões políticas da capital, e os embates entre parlamentares evidenciam a disputa de narrativas sobre a responsabilidade pelos problemas administrativos da atual gestão.
Foto: redes sociais
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