As feiras culturais promovidas pelo Governo do Piauí estão se consolidando como importantes espaços de fomento à economia local e ao empreendedorismo criativo. Realizadas em locais de grande circulação, como a Praça Pedro II, no Centro de Teresina, os eventos reúnem arte, cultura, gastronomia e comércio, aproximando a população da produção local e gerando novas oportunidades de renda.
Um exemplo do impacto positivo dessas iniciativas é a trajetória de Lara Emanueli, criadora da marca “Escritora de Alma”. Presente em dez edições da Feira na Praça, a empresária viu suas vendas crescerem 300% desde que começou a participar dos eventos. “As feiras são palcos de exposição, de encontros e reencontros. Não é só sobre vender, é sobre se conectar com o público e apresentar a marca de forma viva”, destaca.
Foto: João AllbertA marca, que teve início no segmento editorial, ampliou sua atuação para o universo do autocuidado, produzindo artesanalmente velas aromáticas, esfoliantes e escalda-pés. Lara conheceu a feira pelas redes sociais e ingressou no grupo de WhatsApp dos organizadores para participar da Feira na Praça. “Começamos com custo zero e hoje há uma coparticipação simbólica. É tudo muito acessível”, comenta.
Desde a sua primeira edição, a Feira na Praça evoluiu de 20 para 70 expositores, mostrando crescimento tanto na adesão do público quanto dos participantes. Além desse evento, a Secult também promoveu em 2025 outras duas feiras: o Natal de Sonho e de Luz, durante o período natalino, e a Feira com Empreendedores LGBTQIA+, realizada na Parada Day.
Foto: Gilza Beatriz AiresPara o secretário de Cultura, Rodrigo Amorim, os eventos são instrumentos de fortalecimento econômico e valorização cultural. “A Feira na Praça, por exemplo, se consolidou como uma política pública de valorização da cultura, do empreendedorismo criativo e da ocupação qualificada do Centro de Teresina. Nosso objetivo é fazer com que a população volte a viver e sentir este espaço histórico da cidade. O sucesso das edições deste ano nos mostra que a cultura tem grande força de transformação social e econômica, e vamos seguir ampliando iniciativas que aproximem as pessoas da nossa produção artística e cultural”, afirma.
A presença de empreendedores como Lara evidencia o potencial desses eventos para fortalecer a economia criativa e democratizar o acesso à cultura e ao empreendedorismo. Para ela, a experiência tem sido cada vez mais estruturada, oferecendo melhores condições para os expositores. “É uma experiência inovadora, que agrega cultura, arte, economia e gastronomia. Vai muito além do comércio”, conclui.
Foto: Gilza Beatriz Aires
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