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Economia

Piauí tem a terceira maior taxa de informalidade do país, aponta IBGE

No estado, 54,6% da população ocupada cerca de 697 mil pessoas estavam em situação informal no mercado de trabalho

O Piauí encerrou o primeiro trimestre de 2025 com a terceira maior taxa de informalidade do Brasil, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). No estado, 54,6% da população ocupada cerca de 697 mil pessoas estavam em situação informal no mercado de trabalho.

O índice piauiense só foi superado pelos registrados no Maranhão (58,4%) e no Pará (57,5%). Já as menores taxas de informalidade foram observadas em Minas Gerais (35,7%) e no Rio de Janeiro (37,2%). A média nacional ficou em 38,0%, 16,6 pontos percentuais abaixo da taxa registrada no Piauí. No país, cerca de 38,8 milhões de pessoas estavam na informalidade no período.



Foto: Reprodução
Perfil da informalidade no estado

Entre os trabalhadores piauienses que atuam de forma informal, a maior parte é composta por trabalhadores por conta própria sem CNPJ, que somam 312 mil pessoas (44,7%). Em seguida, aparecem:
•Empregados no setor privado sem carteira assinada: 243 mil (34,8%);
•Trabalhadores domésticos sem registro: 88 mil (12,6%);
•Trabalhadores auxiliares em negócios familiares: 35 mil (5%);
•Empregadores sem CNPJ: 19 mil (2,9%).

Desde que a informalidade passou a ser medida, em 2015, a menor taxa registrada no Piauí foi de 52,2%, no segundo trimestre de 2023. O maior índice ocorreu no terceiro trimestre de 2019, quando a taxa atingiu 60,1%.


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