A piauiense Edigleuma Maria da Rocha, de 47 anos foi condenada por incitação ao crime e associação criminosa, devido à sua participação nos acampamentos preparatórios para os atos antidemocráticos que resultaram na destruição dos prédios dos três poderes da República, em 8 de janeiro de 2023. A condenação inclui ela e outras 14 pessoas que recusaram o Acordo de Não Persecução Penal proposto pela Procuradoria-Geral da República. No entanto, 443 réus optaram pelo acordo.
Edigleuma foi a segunda pessoa do Piauí condenada por participação nos atos. Em junho, o barbeiro João Oliveira Antunes Neto foi condenado a 11 anos e seis meses de prisão. Ele está preso desde agosto. O Supremo Tribunal Federal determinou que Edigleuma prestasse serviços comunitários, pagasse uma multa de 10 salários mínimos e assistisse a um curso de 12 horas sobre “Democracia, Estado de Direito e Golpe de Estado”. Sua pena de 1 ano de prisão foi convertida para o regime aberto, e ela está proibida de usar redes sociais e de deixar Teresina.
Edigleuma, utilizaca as redes sociais para compartilhar postagens nas redes sociais a favor de Jair Bolsonaro e contra o presidente Lula, incluindo informações falsas sobre as urnas eletrônicas e as eleições de 2022. Ela foi presa no dia 9 de janeiro, após passar dois dias em um acampamento diante do Quartel-General do Exército. Em depoimento, contou que foi sozinha para Brasília de ônibus, como voluntária. A equipe da Band Piauí não conseguiu contato com a defesa de Edigleuma Maria.
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