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Política

Presidente confirma que não houve recomendação para exonerações na ALEPI

Em entrevista ao Boa Tarde Piauí, Kennedy Barros também falou sobre sua reeleição e suspensão da licitação do lixo em Teresina

O presidente do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), conselheiro Kennedy Barros, reeleito por unanimidade na última quinta-feira (17), concedeu entrevista ao programa Boa Tarde Piauí, nesta segunda-feira (21). Dentre as principais pautas debatidas, ele mencionou o que será priorizado no mandato 2025/2026 e comentou a demissão dos servidores comissionados da Assembleia Legislativa do Piauí (ALEPI), que segundo ele, aconteceram sem nenhuma recomendação do TCE-PI.

"O Tribunal tem um apreço muito grande pela harmonia e independência entre os poderes e os órgãos. Por isso, jamais iríamos mandar um Poder exonerar alguém que foi legalmente contratado, caso contrário, o TCE estaria emitindo uma decisão que não é da sua competência. Eu quero crer que houve algum mal entendido no quesito acompanhamento de limite de gasto de pessoal, que é uma responsabilidade do tribunal de apontar uma alerta, mas é uma responsabilidade muito maior do gestor de só nomear com base nela. Então ao nomear, você já tem que perceber se tem respaldo financeiro e o de limite de gasto de pessoal para tal", disse.

Como a maior prioridade do próximo mandato, o conselheiro destacou a continuidade do monitoramento das políticas públicas.

"É de grande valia o acompanhamento das políticas públicas para evitar danos e direcionar a gestão ao rumo certo, sem a necessidade de correr atrás de recursos que já foram desperdiçados. É a população quem banca toda a sociedade, à medida que paga seus impostos. Então, ela espera que haja contraprestação e os gestores devem estar atentos a isso", destacou.

LICITAÇÃO DA LIMPEZA URBANA

Em recente decisão, o Tribunal de Contas do Estado decidiu manter a suspensão do processo licitatório referente à contratação de empresa para prestar serviço de limpeza urbana em Teresina. O valor da contratação seria superior a R$ 1,9 bilhão. Segundo Kennedy Barros, cabe ao atual gestor preparar a transição para a próxima gestão.

"A licitação será retomada somente em 2025. Não é razoável um gestor que está há 70 de finalizar a gestão fazer uma contratação que não lhe diz mais respeito. Após a eleição, o papel de quem está no comando é preparar o município para quem vai chegar", pontuou.

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