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Saúde

Sesapi fortalece vigilância de vírus respiratórios e amplia Rede Sentinela

Atualmente, o Piauí conta com duas unidades sentinelas localizadas em Teresina. O município de Floriano será o próximo a integrar a rede

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) está expandindo a Rede Sentinela de Síndrome Gripal para o interior do estado. A rede é essencial para o monitoramento de vírus respiratórios, como o influenza, responsável por diversas síndromes respiratórias. Atualmente, o Piauí conta com duas unidades sentinelas localizadas em Teresina, uma no Hospital do Buenos Aires e outra na UPA. Com a ampliação, o município de Floriano será o próximo a integrar essa rede.

“Hoje temos duas unidades em Teresina, que nos dão uma visão da capital. No entanto, é necessário ampliar essa cobertura para entender a circulação dos vírus em nível estadual, especialmente em regiões populosas”, destacou Amélia Costa, coordenadora de Epidemiologia da Sesapi.


Foto: Ascom Sesapi

Em Floriano, a Vigilância Sentinela da Síndrome Gripal será conduzida por uma força-tarefa formada pela Vigilância Epidemiológica da Regional de Saúde, pela Vigilância Municipal e pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital Regional Tibério Nunes.

Nesta semana, a Sesapi recebeu uma equipe técnica da Coordenação-Geral de Vigilância da COVID-19 (CGCOVID), do Ministério da Saúde, para discutir boas práticas na vigilância da Síndrome Gripal e reforçar a importância da ampliação da Rede Sentinela para o monitoramento dos vírus respiratórios de maior impacto em saúde pública.

É importante destacar que o Hospital Regional de Floriano já realiza notificações de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) desde o início da vigilância universal de casos hospitalizados com evolução para óbito.

A vigilância dos vírus respiratórios de importância em saúde pública, por meio do monitoramento da Síndrome Gripal (SG) e da SRAG, tem como objetivos principais:

– Monitorar a circulação viral e seus padrões sazonais;
– Estudar o perfil epidemiológico e a gravidade das infecções;
– Identificar grupos e fatores de risco;
– Subsidiar ações de prevenção e controle;
– Garantir respostas oportunas a surtos, epidemias e pandemias;
– Contribuir para a formulação da vacina contra a influenza, por meio do envio de amostras virais à Organização Mundial da Saúde (OMS);
– Avaliar o impacto da vacinação contra a influenza e a COVID-19, por meio de estudos de efetividade vacinal.

A Sesapi reforça que a vacinação contra a COVID-19 e a influenza sazonal é uma ferramenta fundamental para prevenir casos graves, internações e mortes, especialmente entre idosos, crianças e pessoas com comorbidades.

Além da vacinação, continuam sendo recomendadas medidas como o uso de máscaras em ambientes fechados, higienização frequente das mãos e o distanciamento social.

“Com essas ações articuladas, o sistema de saúde pode atuar com mais agilidade, prevenindo surtos e protegendo vidas”, ressaltou Leila Santos, superintendente de Atenção aos Municípios da Sesapi.

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