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Jornalismo

Inquérito sobre a morte de criança é concluído e indicia mãe e padrasto por tortura

Mãe e padrasto estão presos desde abril; delegada Polyana Oliveira solicita conversão de prisões temporárias para preventivas.

A delegada Polyana Oliveira, responsável pela Delegacia de Grupos Vulneráveis de Esperantina, finalizou nessa terça-feira, (2), o inquérito que investigou a trágica morte da pequena Anna Kerolayne Gomes Nunes, de apenas 3 anos. As investigações concluíram que a mãe da criança, M.K.N.DE O., e o padrasto, F.S.R., foram responsáveis por sua morte, infligindo-lhe torturas constantes. Ambos os indiciados estão presos desde 22 de abril, e a delegada agora busca converter as prisões temporárias em preventivas.

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Anna Kerolayne Gomes Nunes, de apenas 3 anos. FOTO: Reprodução - Colagem Portal Band Piauí.


O inquérito policial revelou que Anna Kerolayne foi submetida a uma série de torturas desde que voltou a morar com a mãe em Esperantina, no início de 2024.

"Desde que foi morar em Esperantina, a criança foi submetida a constantes episódios de tortura. Além disso, ficou comprovado que no dia 14 de abril de 2024, M.K.N.DE O. e F.S.R., de forma cruel, promoveram a morte da vítima, mediante o recurso da tortura", afirmou a delegada Polyana Oliveira.

Com base nas provas reunidas, a delegada representou pela conversão das prisões temporárias dos indiciados em prisões preventivas, para garantir que eles permaneçam encarcerados até o julgamento. Os dois foram indiciados pelos crimes de tortura e feminicídio qualificado, cometidos no contexto de violência doméstica e familiar contra a criança.

A vida da pequena Anna Kerolayne já era marcada por dificuldades antes de sua morte. Ela e um irmão moravam com a avó paterna em Teresina, uma vez que o pai das crianças estava preso por roubo. No início do ano, a mãe, que residia em Esperantina, pediu para ver os filhos. A avó paterna, que tinha a guarda das crianças, concordou em deixá-las passar alguns dias com a mãe. No entanto, esses dias se estenderam, e as crianças não retornaram para a casa da avó.


Inquérito sobre a morte de criança é concluído e indicia mãe e padrasto por tortura e feminicídio. FOTO: Reprodução.


O Crime

A tragédia começou a se desenrolar quando Anna Kerolayne foi internada no Hospital Júlio Hartman, em Esperantina, no dia 15 de abril, apresentando sinais claros de maus-tratos.

Devido à gravidade do seu estado, a menina foi rapidamente transferida para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Infelizmente, uma semana depois, foi constatada a morte encefálica da criança.

No mesmo dia em que a morte encefálica foi confirmada, a mãe e o padrasto foram presos temporariamente. A decisão foi baseada nas evidências iniciais de que ambos tinham um papel direto nos abusos que levaram à morte de Anna Kerolayne.

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