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Cidades

Ponte Metálica João Luís Ferreira é liberada para tráfego após reparos

Estrutura que liga Teresina a Timon passa por primeira etapa de recuperação e terá liberação parcial no horário de maior fluxo

Após um mês de interdição para obras de manutenção, a Ponte Metálica João Luís Ferreira, que conecta Teresina (PI) a Timon (MA), será reaberta ao tráfego nesta segunda-feira (6), a partir das 6h. Inicialmente, a liberação será apenas no sentido Timon-Teresina, período considerado de maior fluxo de veículos, sendo normalizado posteriormente ao longo do dia.

O diretor de Operações da Strans explicou que a intervenção corresponde à primeira etapa do projeto de recuperação da ponte, que é tombada pelo Iphan. Nesta fase, foram realizados reparos no leito ferroviário, substituição dos dormentes e correção do tablado, que agora possui estrutura de cimento e pintura. A previsão inicial era de interdição por 90 dias, mas após negociações entre as prefeituras de Teresina e Timon, o prazo foi reduzido para 30 dias, cumprido integralmente. Os trabalhos finais incluem pintura e lavagem da estrutura metálica, tanto interna quanto externa.


Foto: ReproduçãoA execução da manutenção está sob responsabilidade da concessionária Ferrovia Transnordestina Logística S.A. (FTL). O projeto completo de recuperação da ponte prevê, em 2026, intervenções estruturais na parte inferior, com recuperação de estacas, blocos de fundação e pilares com sinais de corrosão, sem necessidade de nova interdição. A terceira etapa, a ser concluída em até dois anos, contemplará pintura e iluminação de toda a estrutura, quando haverá nova interdição temporária.

Um estudo realizado pela Strans apontou que mais de 2 mil veículos trafegam diariamente na ponte entre 6h e 9h no sentido Timon-Teresina, o que motivou a liberação exclusiva nesse horário. Um novo levantamento será feito ainda esta semana para avaliar o fluxo e possíveis ajustes no trânsito.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (CREA-PI) acompanha a obra desde janeiro, após questionamentos sobre a segurança da estrutura. A comissão criada pelo conselho constatou processos de corrosão que exigiam reparos, mas afirmou que a ponte não apresenta risco iminente de ruína. As recomendações da entidade foram seguidas pela concessionária na programação das intervenções.

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