Domingo, 16 de novembro de 2025, 00:25
Saúde

FMS reforça alerta sobre o Aedes aegypti e destaca importância da prevenção

Médicos explicam por que entender o comportamento do mosquito facilita o combate à dengue, zika e chikungunya

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) voltou a alertar a população, nesta quinta-feira (13), sobre a importância de compreender o comportamento do Aedes aegypti para frear o avanço da dengue, zika e chikungunya em Teresina. 

A orientação é reforçada pela médica Amariles Borba, que explica que conhecer como o mosquito vive e se reproduz é essencial para evitar sua proliferação. A especialista lembra que apenas a fêmea do Aedes aegypti pica, pois necessita de sangue para completar seu ciclo reprodutivo e, assim, transmitir vírus. 


Foto: Ascom FMS Ela também destaca que o inseto demonstra preferência por pessoas usando roupas escuras e consegue alcançar andares elevados em prédios, sendo facilmente transportado por roupas, elevadores e circulação humana.

Apesar de perigoso, o ataque do mosquito quase nunca é percebido. Isso ocorre porque o Aedes utiliza três lancetas que injetam substâncias com efeitos anti-inflamatórios, anticoagulantes e anestésicos. Dessa forma, a pessoa picada não sente dor um mecanismo que favorece a sobrevivência do inseto.

Outro ponto que preocupa os profissionais de saúde é a resistência dos ovos do mosquito. Eles podem aderir a superfícies por mais de um ano à espera de condições adequadas para eclodir. “Basta a presença de água limpa, água um pouco suja para que, em apenas cinco dias, o ciclo se complete e novos mosquitos estejam prontos para voar”, explica Amariles Borba.

Prevenção depende da população

Diante desse cenário, a FMS reforça que a principal medida para impedir o avanço do mosquito é eliminar qualquer foco de água parada em ambientes domésticos e comunitários. A recomendação inclui ainda lavar calhas, recipientes e vasos com escova, sabão e água sanitária, o que ajuda a remover os ovos presos às superfícies.

Segundo Amariles Borba, a prevenção continua sendo a principal estratégia para evitar novas infecções. “A colaboração de todos é essencial para reduzir os focos do mosquito e evitar novos casos dessas doenças”, conclui.

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