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Saúde

Teresina treina profissionais de saúde para diagnóstico da malária

Capacitação aborda técnicas laboratoriais para agilizar resultados e reforçar vigilância epidemiológica

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina finalizou, na última sexta-feira (12), uma capacitação destinada a profissionais que atuam nos postos de coleta de hospitais de bairro, no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

O treinamento teve como objetivo aprimorar o preparo da lâmina para o exame da gota espessa, principal método laboratorial utilizado no diagnóstico da malária. A iniciativa busca aumentar a precisão dos resultados e acelerar o atendimento aos pacientes.

Entre janeiro e agosto de 2025, a capital registrou cinco casos importados de malária. Apenas um foi confirmado como positivo: um paciente que passou os últimos oito meses em viagem para a região de Bela Vista, em Roraima. Casos importados são aqueles adquiridos fora do município ou estado de residência, sem transmissão local.


Foto: Ascom FMSO curso foi realizado no Laboratório Raul Bacelar da FMS e conduzido por um técnico do Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN). Vanessa Matos, chefe do Núcleo de Epidemiologia Hospitalar da Diretoria de Atenção Especializada da FMS, explicou que os profissionais foram divididos em turmas para facilitar o acompanhamento prático e garantir melhor aproveitamento do conteúdo.

Segundo a gerente de epidemiologia da Diretoria de Vigilância em Saúde da FMS, Dra. Amparo Salmito, a malária é considerada controlada em Teresina, sem casos de transmissão autóctone. “Ainda assim, a identificação de casos importados reforça a necessidade de manter a vigilância epidemiológica ativa como medida preventiva. Dessa forma, a rede municipal de saúde se mantém preparada para responder rapidamente a possíveis novos casos e proteger a população”, destacou.

A malária é uma doença causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada da fêmea do mosquito Anopheles. Os principais sintomas incluem febre alta, calafrios, sudorese intensa, dor de cabeça, dores musculares e fadiga. O tratamento deve ser iniciado o quanto antes com medicamentos antimaláricos, disponibilizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para prevenir complicações graves.

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